Uma das dúvidas mais frequentes nos consultórios dos cirurgiões plásticos é em relação ao plano de inclusão das próteses de mama.

Traçando um panorama histórico, podemos dizer que a tendência inicial era a inclusão das próteses abaixo do músculo. Isso ocorria, principalmente, devido aos elevados índices de contratura observados nos primeiros implantes, à tendência que tinham de “escorregar” sobre os tecidos devido aos revestimentos de baixa aderência, e à baixa qualidade dos exames de imagem usados para detectar o câncer de mama, o que tornava os implantes submusculares mais seguros para pacientes com esse histórico.

Com o passar dos anos as próteses evoluíram muito, sobretudo em relação aos índices de contratura, aderência aos tecidos e formatos anatômicos disponíveis. Além disso, os exames diagnósticos do câncer também tornaram viável e seguro o uso de próteses em quaisquer planos.

Hoje, portanto, não existe uma resposta para todos os casos. A escolha do plano de inclusão é uma escolha do médico e do paciente e dependerá de aspectos como:
– o tipo de prótese utilizada (em especial o tipo de revestimento da prótese);
– a técnica à qual o médico está mais familiarizado;
– o resultado estético pretendido;
– características pessoais como largura do tórax, espessura da pele, histórico familiar de câncer de mama, entre outros.

Ainda tem dúvidas? Entre em contato conosco ou agende uma consulta para uma avaliação mais criteriosa.

2017-11-09T11:39:53-02:00