Diástase do Reto Abdominal 2017-11-21T19:57:05-02:00

Diástase do Reto Abdominal

Se pudermos descrever as camadas do abdome da superfície para a profundidade teremos a pele, a camada de gordura ou subcutâneo por debaixo, a musculatura envolta por sua aponeurose (camada fibrosa que envolve os músculos), a gordura pré peritoneal por debaixo dos músculos, o peritôneo (fina camada que forra a cavidade abdominal ) e os órgãos abdominais. 

Nota-se então que os órgãos abdominais estão separados e protegidos durante a cirurgia por algumas camadas, especialmente a musculatura. 

Dentre os músculos do abdome temos alguns largos e laminares e um par de músculos que descem das costelas ao púbis na região central, unidos em sua parte interna. 

Este músculo é o reto abdominal. 

Ele pode apresentar afastamento variável entre as suas bordas internas, de poucos milímetros a vários centímetros, de forma completa ou setorial, ou seja, pode ser mais evidente no abdome alto ou baixo. 

A esse afastamento damos o nome de diástase do reto abdominal, entidade benigna que em alguns casos leva a aumento da circunferência abdominal, sensação de estômago alto e alargamento da cintura. 

A ginástica fortalece a musculatura mas é com a cirurgia que conseguimos reposicionar o músculo de cima embaixo, restabelecendo as medidas e firmando a musculatura por debaixo da pele. 

A causa mais comum da diástase muscular é a gravidez, devido ao aumento da pressão intrabadominal. 

Outras causas são descritas como idade avançada, constipação intestinal ou quaisquer causas que elevem a pressão intraabdominal. 

A abdominoplastia é a cirurgia padrão ouro para o tratamento correto e completo da diástase do reto abdominal. 

Tire suas dúvidas com seu cirurgião.

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