Diástase do Reto Abdominal
Se pudermos descrever as camadas do abdome da superfície para a profundidade teremos a pele, a camada de gordura ou subcutâneo por debaixo, a musculatura envolta por sua aponeurose (camada fibrosa que envolve os músculos), a gordura pré peritoneal por debaixo dos músculos, o peritôneo (fina camada que forra a cavidade abdominal ) e os órgãos abdominais.
Nota-se então que os órgãos abdominais estão separados e protegidos durante a cirurgia por algumas camadas, especialmente a musculatura.
Dentre os músculos do abdome temos alguns largos e laminares e um par de músculos que descem das costelas ao púbis na região central, unidos em sua parte interna.
Este músculo é o reto abdominal.
Ele pode apresentar afastamento variável entre as suas bordas internas, de poucos milímetros a vários centímetros, de forma completa ou setorial, ou seja, pode ser mais evidente no abdome alto ou baixo.
A esse afastamento damos o nome de diástase do reto abdominal, entidade benigna que em alguns casos leva a aumento da circunferência abdominal, sensação de estômago alto e alargamento da cintura.
A ginástica fortalece a musculatura mas é com a cirurgia que conseguimos reposicionar o músculo de cima embaixo, restabelecendo as medidas e firmando a musculatura por debaixo da pele.
A causa mais comum da diástase muscular é a gravidez, devido ao aumento da pressão intrabadominal.
Outras causas são descritas como idade avançada, constipação intestinal ou quaisquer causas que elevem a pressão intraabdominal.
A abdominoplastia é a cirurgia padrão ouro para o tratamento correto e completo da diástase do reto abdominal.
Tire suas dúvidas com seu cirurgião.