Lipoescultura
Este termo é empregado com mais frequência do que deveria.
Geralmente as próprias pacientes chegam ao consultório pedindo pelo mesmo.
Vamos esclarecer alguns detalhes importantes sobre a lipo e suas variáveis.
Vale dizer que lipo é lipo.
Simples assim.
Nomes diversos tem sido atribuídos a ela como lipo light, minilipo, lipo isso, lipo aquilo, etc…
Em todos estes procedimentos é necessário a retirada de gordura e ela só pode ser feita tecnicamente através de uma cânula conectada a um aparelho especial de vácuo para sugá-la.
Portanto, de uma forma ou de outra o procedimento é uma lipo ou lipoaspiração.
Por menor que seja a mesma ela deve seguir os passos de preparo de uma cirurgia maior, com exames pré operatórios, risco cirúrgico e avaliação pré anestésica idealmente.
Nunca deve ser feita em consultório ou ambiente sem estrutura adequada. As complicações existem e é nestes trechos de “atalhos” que os perigos se escondem.
A maior incidência de intercorrências em casos de lipo ocorrem em situações que fogem das normas preconizadas pela sociedade de plástica, saem fora da zona de segurança.
E a lipoescultura?
Este termo parece o pior de todos.
Um apelo de mercado e comercial.
Toda lipo se baseia na retirada de gordura de um local específico gerando mais harmonia ao corpo como um todo.
Esta gordura pode ser aproveitada para ser enxertada em locais aonde sua falta gere desarmonia.
Portanto, toda lipo por si só mesmo sem usar a técnica da lipoenxertia acaba por esculpir o corpo, não havendo necessidade de se usar o termo lipoescultura.
Da forma como é usado soa como se fosse um procedimento novo, inédito e diferente da tão conhecida lipo.
Tire suas dúvidas com seu cirurgião.
